O livro “Outliers” é mais uma obra sensacional do escritor Malcolm Gladwell, e oferece uma visão interessante sobre o que nos habituamos chamar de genialidade..
Nas páginas de “Fora de Série” (título em português), Gladwell faz uma excelente analogia sobre QI e estatura. Por exemplo: um jogador de basquete de 1,73m (minha altura) provavelmente não teria grande sucesso, mas um jogador de 1,85m pode começar a ter alguma esperança nas quadras. Michael Jordan tinha 1,98m. Existe um ponto na estatura a partir do qual, se você pretende ser um jogador profissional, seu tamanho deixa de fazer diferença. Em teoria, um atleta de 2,00m e outro de 2,10m são igualmente competitivos.
Então qual QI seria o suficiente para um “gênio”? A resposta: 130. A partir de 130 pontos, os acréscimos não fazem grandes diferenças por si. Alguém com um QI de 135 pode ser tão genial quanto outra pessoa ostentando um portento de 210 pontos, por exemplo.
A bem da verdade, segundo a tese defendida por Gladwell, a genialidade depende de outros 3 fatores, além do QI:
1 – O momento em que você nasceu. Pessoas geniais nascidas na metade dos anos 1950 e com grande facilidade para lógica e cálculos – ambos essenciais para linguagem de programação, por exemplo -, estavam no momento certo e na onda certa. Os anos de 1980 e 1990 pegaram esses caras no pico de sua maturidade e em pleno boom da informática. Não parece ser obra do acaso que Paul Allen, Steve Jobs e Bill Gates tenham nascido neste período (meados da década de 1950).
2 – Seu nível de inteligência emocional. Christopher Michael Langan tem um QI estimado acima de 200, mas o cara nunca emplacou direito. Ele sempre teve problemas de autoestima e de negociação com a autoridade. Inteligência não basta: é preciso ser maleável e aprender a trabalhar em equipe.
3 – Sua dedicação. Aqui, Gladwell tece uma hipótese interessante, a Teoria das 10.000 horas. Ele calcula que são necessárias 10.000 horas de dedicação a uma determinada atividade para que você alcance um nível de excelência nela. O cestinha Oscar Schmidt que o diga: o cara praticava mais de 1.000 arremessos TODOS os dias. Sua mão não era “santa”: ela era treinada. Exaustivamente treinada.
Então, brother, ser um gênio não basta. Pra falar a verdade, seu QI bruto responde por 25% do seu sucesso. Na falta de neurônios geniais, você pode compensar com a identificação de seu momento, incrementar sua capacidade de lidar com a adversidade e dedicar-se ao seu objetivo com sangue nos olhos.
Estas três coisas te levarão aonde você quer chegar. E, se você conseguir dominar estes 3 pontos, então por que não dizer que você é, sim e de fato, um gênio?
Quer saber mais sobre o assunto? leia “INTELIGÊNCIA – UMA VIAGEM PELA CARACTERÍSTICA MAIS INCRÍVEL DO COSMO”.
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