Alexandre Magno, Júlio César, Tamerlão, Gengis Khan, Lenin, Stálin, Hitler, … a lista de pessoas que já sonharam em dominar o mundo é bastante extensa.
Se o sonho de “governar o mundo” é algo tão antigo em nossa espécie, por que você acha que isso desapareceu hoje em dia? Ou, ainda, por que você acha que este é um sonho que existe apenas na cabeça de ditadores malucos em países francamente socialistas? Você não acha que esse tipo de sonho pode existir, por exemplo, na cabeça de algumas dúzias de bilionários?
Porém, ao contrário do que aconteceu com Hitler e Lenin – nascidos pobretões e crescidos sem grande formação educacional –, a aristocracia bilionária tem acesso ao que melhor o dinheiro pode comprar: conforto, opções, conhecimento, prestígio, influência, e tudo isso desde a mais tenra infância.
Pode ser complicado para o sujeito comum entender por que alguém com muito dinheiro teria um tesão tão grande pelo poder.
A pessoa média, qualquer que seja sua nacionalidade, em geral está preocupada apenas em ter algum sucesso em seu trabalho, comprar uma casa própria, criar seus filhos com alguma segurança e boa educação, pagar um plano de saúde, e desfrutar de algum lazer fazendo coisas simples como viajar, estar com os amigos, etc. Ela quer cuidar da própria vida e pronto. As ambições da pessoa média param aí. Ela não tem qualquer ambição em conquistar Poder sobre terras, países ou economias – e é complicado para ela pensar que possam existir pessoas que querem “dominar o mundo”. Mas essas pessoas existem. A maior prova é que EXISTIRAM um Alexandre Magno, um Júlio César, um Lenin, um Hitler…
Se pessoas que ambicionam muito Poder sempre existiram, em várias épocas, em vários locais, em várias “castas” sócio-econômicas, por que não existiram na casta dos bilionários contemporâneos?
Se tais pessoas existissem nesta casta, você acha que elas sujariam suas mãos OU usariam outras pessoas – pessoas como Lenin ou Hitler – como fantoches para fazer o trabalho “pesado”?
É bem complicado aceitar essa verdade dura.
A maioria de nós está tão confortavelmente estabelecida em suas convicções sobre o passado que fará todo esforço emocional necessário para evitar o confronto de que a “verdade incontestável” que nos ensinaram e os mitos em que acreditamos a vida toda até aqui não passam daquilo que sempre foram: uma hipnose sofisticada de mentiras explícitas e intencionais cujo objetivo era controlar sua vontade, sua mente e sua existência como um todo em benefício da prosperidade de alguns poucos.
Será que você aguenta acordar?
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Referência: Frederick Gary Allen & Larry Abraham “None dare call it Conspiracy” (1972).