“Dar às pessoas o que elas fizeram por merecer ao invés de simplesmente dar-lhes o que desejam” – este é o mantra da cultura capitalista. Todavia, o capitalismo nem sempre recompensa responsavelmente o trabalho duro e o talento, temos que reconhecer isso.
Não obstante, não pode haver Moralidade sem responsabilidade, ou responsabilidade sem autodeterminação. Responsabilidade e autodeterminação implicam em racionalidade, honestidade, autocontrole, produtividade e perseverança.
Apesar de um sistema social não poder ser um agente Moral da mesma forma que uma pessoa, ele pode ser Moral em seus efeitos ao alavancar a possibilidade de comportamentos responsáveis dos indivíduos que agem dentro dele. Em si, o capitalismo é isto – um meio -, cabendo aos participantes individuais decidirem os fins a serem perseguidos.
Incorporados ao capitalismo, os negociantes assumem responsabilidades Morais bem claras: eles devem respeitar os direitos naturais dos outros indivíduos e seus contratos, evitar fraudes, não utilizar mecanismos de coerção e honrar suas representações na comunidade.
O livre mercado idealizado recompensa a polidez, o cooperativismo, a tolerância, a honestidade, a confiabilidade, o discernimento lógico, a criatividade e o jogo limpo. Em um ambiente dinâmico e vívido, mentir e trapacear pode ter resultados bem ruins. No longo termo, os negócios mais lucrativos tendem a ser operados em concordância com princípios de responsabilidade que a maioria das pessoas considera sublimes.
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A Moralidade do Capitalismo