Como se fossem duas máquinas de trabalho pesado, Masculinidade e Virilidade parecem ser coisas superficialmente semelhantes, mas guardam diferenças profundas entre si, quase ao ponto do antagonismo.
Retornando ao filme Gladiador, o personagem de Russel Crowe, com seus modos quietos e temperados, representa o ideal de Masculinidade, ao passo que o personagem de Joaquin Phoenix, o Imperador Commodus Maximus, representa a Virilidade. Commodus é sensual, manipulador, poderoso, inteligente e inegavelmente masculino. Ainda assim, sua paixão por controle o domina, levando-o a um comportamento paradoxal e indesejável. Ele representa a figura da Virilidade eximida dos ideais de Masculinidade.
Histórica e etimologicamente, a Virilidade sempre se mostrou essencialmente misógina quando comparada à Masculinidade: a ideia de uma superioridade masculina não pode existir sem uma dose de desprezo pelas mulheres. Com tudo isso, a Virilidade deixou de ser um traço desejável do caráter e passou a ser considerada um drama perverso, uma maldição e uma fragilidade do ego masculino.
Apesar de toda essa distinção, Masculinidade e Virilidade são ambas ferramentas cruciais na formação do seu caráter. O Homem deve ser Másculo e Viril, e isso não significa que você tenha que ser necessariamente mau, manipulador, interesseiro ou sexista.
Considere o personagem de James Bond. Ele mescla perfeitamente as duas qualidades em uma coisa só. Bond é Másculo e Viril ao mesmo tempo. Na maioria dos filmes da série, o vilão tenta provocar a ira irracional de Bond, mas o eterno 007 possui uma virilidade estóica, e o vilão em geral é vitimado pela sua própria ganância e perversidade.
Nem a Masculinidade, tampouco a Virilidade, são “inatas”, ainda que a sociedade pense assim. Homens nascem meninos, não Homens. Eles deverão construir sua Masculinidade e conquistar sua Virilidade – e esta deveria ser a ordem natural das coisas: primeiro, a Masculinidade; e então a Virilidade.
O problema é que a Virilidade é ensinada e apreendida de um modo bem mais fácil que a Masculinidade. Na maioria das interações masculinas – desde os times de futebol no final de semana até o serviço militar obrigatório -, o homem é estimulado a desenvolver principalmente seu lado viril. E isto é um erro.
Antes do vigor selvagem da Virilidade, os meninos deveriam aprender os ideais de Masculinidade. Eles deveriam aprender a batalhar sem ódio, a se fazer ouvir sem gritar. Deveriam aprender disciplina, circunspecção, moral, justiça, altruísmo e generosidade, e então tornarem-se viris dentro destes moldes.
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Muito legal, mesmo. Ouvi seu podcast no lidercast e achei muito bacana. Poderia recomendar uma lista de livros sobre o tema “masculinidade”?
Desde já grato.
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