No filme O Homem de Aço (2013), há uma cena onde Jonathan Kent, visivelmente enternecido, diz para seu filho adotivo:
“Você deve decidir que tipo de HOMEM você será, Clark. Porque, quem quer que você se torne, se alguém bom ou mau, essa pessoa irá mudar o mundo”.
É algo de se pensar: e você? Quem você tem escolhido ser?
Um sujeito frágil, indolente, vitimista, se esquivando das responsabilidades pelas consequências de suas escolhas, culpando o “sistema” pela sua infelicidade, pretendendo viver em um mundo cor de rosa onde ninguém come carne, nascemos todos para sermos grandes amigos e a justiça divina há de prevalecer acima de tudo?
Ou um resiliente intenso e focado, disposto a assumir as rédeas do que for possível de seu destino para si, com grande honra e coragem, sem pieguices desconectadas da realidade e outras transferências infantis de encargos?
Se pudéssemos perguntar a um inseto como é romper a casca para crescer, ele provavelmente responderia: “Doloroso, mas necessário”.
Se fosse um sujeito da vida real, Jonathan Kent provavelmente lhe perguntaria: você é um humano maduro ou optou por viver eternamente como uma pupa?