Na outra ponta do ringue da Virilidade Tóxica encontramos seu maior adversário: a Sociedade Emasculadora. A essência do que significa ser Homem tem sido rotineiramente atacada por manifestações ilimitadas de autoexpressão e autonomia pessoal.
Em toda a nossa volta, a ebulição de mudanças sociais feminilizantes e as mensagens plurais da mídia tem causado pandemônio no que entendíamos como Gênero. A bem da verdade, o mundo pós-Segunda Guerra Mundial derrubou o entusiasmo viril pela proeza guerreira e extinguiu a busca heróica do sacrifício e da glória.
Ao se referir ao modo como a castração das virtudes masculinas ameaça criar uma desestabilização maciça do tecido social – pois cada vez menos e menos Homens estão sendo formados para preencher postos de trabalho tradicionalmente masculinas -, a ex-feminista Camille Paglia setenciou: “o que estamos vendo é como uma civilização pode cometer suicídio”. .
As expectativas tradicionais sobre “como ser Homem” passaram a ser consideradas opressivas, limitantes e intoleráveis, e meninos e homens adultos jovens heterossexuais passaram a ter que nadar contra essa corrente, ao mesmo tempo em que procuram desesperadamente por modelos e respostas urgentes para suas dúvidas sobre identidade, deveres e incumbências masculinas. Nesse furor, alguns se deixam seduzir por distorções grosseiras e assumem posturas inseguras ou brutalizadas – um tipo de Virilidade Tóxica -, e todos ficam sem compreender as peculiaridades implícitas nos ideais de Masculinidade.
Vivemos essa cultura estranha que sistematicamente degrada a virilidade. Nossos valores involuíram a um tal ponto em que a sociedade espera que o homem aceite de bom grado o papel de serviçal infantilizado, assistente sensível, subserviente e emasculado.
Do outro lado, a mesma sociedade há décadas vem ensinando à mulher que ser “esperta e descolada” significa ser “rude e debochada” em relação à Masculinidade.
Não muito tempo atrás, eu estava na fila do cinema e ouvi duas mulheres conversando:
– Puxa, amiga, tempo que não te vejo!
– Tem mesmo. Terminei ficando mais em casa no final da gravidez. Mas graças a deus correu tudo bem e ela nasceu com saúde.
– Quer dizer que você tinha um filho e agora teve uma filhinha?
– Sim.
– Puxa, que sorte, você ficou com um casal! Apesar de quê, criar uma menina é bem mais difícil que criar um menino, né?
Fiquei pensando com meus botões: em que Século essas mulheres vivem?
Porque, de onde eu enxergo, criar um menino é tarefa das mais difíceis nos dias de hoje: tudo que um menino faz e diz e pensa e sente é considerado completamente errado do ponto de vista de nossa sociedade polissexual.
Veja: os Homens tem essa inclinação surpreendente para serem e se comportarem como Homens, mas este traço de personalidade vem sendo tratado como uma espécie de maldição pelos padrões de aceitação social atuais.
O resultado dessa distorção da Masculinidade está produzindo uma geração de homens jovens que serão inuteis como Homens, pois foram ensinados desde a tenra infância a negar e repelir cada um de seus instintos biológicos. Então, depois que tivermos destruído a virilidade desses meninos, nós, como sociedade, nos queixaremos que os homens não têm mais ímpeto, bravura, ambição, resiliência, estoicismo, instinto protetor ou “pegada”.
Não há nada engraçado nisso. É, sim, preocupante.
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