A EPIDEMIA DA COVID-LOUCURA

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O Isolamento Social, especialmente por longos períodos de tempo, pode causar sequelas emocionais, sociais e econômicas, além de violar os Direitos individuais.

As restrições à vida comunitária levantam graves questionamentos quanto ao direito do Estado e do Governo em interferir com esferas de nossas vidas, tais como a fé (p.ex.: impedindo missas), a família (p.ex.: impedindo o comparecimento a velórios), e a proteção aos mais vulneráveis (p.ex.: dificultando o fornecimento de comida, roupas ou remédios para pessoas em situação de risco).

Neste momento, a perguntas cruciais que deveríamos estar fazendo incluem: QUEM deve ter o poder de ordenar uma quarentena? E POR QUAIS motivos? E COM QUE meios? E POR QUANTO tempo?

Na história da civilização humana, não foram raros os episódios onde Estados e Governos impuseram medidas restritivas das liberdades pessoais completamente desproporcionais e desnecessárias – e por motivos bem pouco humanitários. Com uma frequência perturbadora, esses “motivos” costumam incluir como objetivos a disseminação do pânico (que facilita manobrar a opinião pública) e a proibição de manifestações e protestos contra Estados e Governos.

Além disso, ninguém parece considerar de maneira honesta que os custos dessas ações de Distanciamento, Isolamento e Lockdown irão cair sobre os ombros das pessoas com menos recursos, com graves implicações em termos de justiça distributiva.

Pandemias são difíceis de prever, e as informações que vamos acumulando à medida que elas se desenrolam em geral mostram o quanto nossas crenças sobre a eficácia das medidas de quarentena, distanciamento e distanciamento eram obsoletas e inúteis.

Não foi diferente disso nas epidemias de Peste Negra, Febre Amarela e Cólera. Não é diferente agora com a epidemia de Covid.

Pessoas doentes e sintomáticas devem ser tratadas de modo diferente de pessoas assintomáticas e saudáveis. Isso é tão antigo na medicina quanto verificar o pulso de um paciente e perguntar como ele se sente.

Mas nada desses aprendizados parece fazer sentido agora. Nenhum raciocínio parece encontrar qualquer reverberação. Nenhuma lógica parece encontrar qualquer abrigo, em lugar algum.

Neste intervalo, continuamos chamando nossa espécie de Homo sapiens.

“Sapiens”? Sério??

Vivemos tempos estranhos, bem estranhos, você há de concordar.

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