Durante boa parte do século XX, uma das características mais prevalentes da classe média era a capacidade de adiar prazeres imediatos em nome de objetivos maiores no longo prazo.
Por anos, esta tradição estimulou nos jovens deste estrato social a capacidade de controlar seus impulsos, e muitos escalaram a pirâmide alcançando níveis socioeconômicos e culturais mais elevados.
Contudo, com o avanço do Relativismo Moral e do Hedonismo Pós-Moderno nas últimas décadas, este espírito de Força, Honra, Coragem e Disciplina foi trocado pela noção de que “meus desejos são meus direitos”, e os jovens de classe média entraram em um nevoeiro de fraqueza Moral e degradação do Caráter.
Hoje, implicâncias bobas viraram bullying; o planejamento virou ansiedade; os desafios viraram depressão; e cada obstáculo natural da vida se tornou um motivo para discursos de autovitimismo e longas consultas de psicanálise.
O problema é que flocos de neve derretem no calor. E o mundo, meus queridos, é uma fervura de competições infinitas sob uma estrela radioativa em fusão nuclear: o Sol nunca respeitou fragilidades e provavelmente não mudará este hábito nos próximos bilhões de anos. Adaptem-se rápido. O Mundo não fará qualquer cerimônia antes de devorá-los até os ossos.