Você não decidiu nascer com o sexo masculino. Mas tornar-se um Homem – e viver segundo os antigos códigos de Masculinidade – é uma escolha. Sempre foi e sempre será.
Nos tempos mais primitivos, a decisão de seguir o “modo dos Homens” era literalmente tomada por você. A sobrevivência da tribo dependia de que seus homens se tornassem “Homens de Verdade”, era imperativo que eles se comprometessem de corpo e alma com a proteção, provisão e procriação do clã. Os meninos não escolhiam se iriam participar ou não dos violentos ritos de passagem – isso era uma imposição! -, e todos esperavam deles força, bravura, caça e luta.
Naquela época, um homem poderia optar por não envolver-se nesses afazeres, mas a consequência desta escolha representava uma grande vergonha. Além disso, no ambiente inóspito da natureza selvagem, dificilmente uma pessoa conseguiria sobreviver sozinha, e o preço por tornar-se um pária em geral terminava sendo pago com a própria vida.
Além da preocupação com a segurança física, a identidade de um Homem estava de tal forma vinculada à sua tribo que perder este status era inadmissível. Por isso, nossos ancestrais eram altamente motivados para dar tudo de si e colocar-se à altura dos padrões de honra de sua comunidade.
À medida que os perigos naturais foram sendo afastados e a vida foi se tornando menos dura, a necessidade de cada homem ser o máximo de si se tornou menos importante, e a liberdade para viver fora dos códigos de Masculinidade aumentou.
Um dilema antigo
Você pode até pensar que a decisão de atender ou não aos padrões de Masculinidade é algo recente, mas este dilema é algo que os homens enfrentaram desde o raiar da civilização. O incremento da segurança trazido pela modernidade apenas facilitou a escolha, e passamos a nos questionar cada vez mais sobre quanto do antigo código ainda iríamos manter e quanto iríamos ceder em nome da luxúria e do conforto.
Alguns dos primeiros a debater sobre como viver como um Homem em um ambiente mais domesticado foram os filósofos gregos e romanos. Os Estoicos defendiam que a melhor maneira de combater a decadência e as indulgências da sociedade era cultivando deliberadamente a virtude e a robustez.
Os Estoicos devotaram grande parte de seu tempo e energia desenvolvendo a habilidade de permanecer calmo e centrado na presença das adversidades, além de cultivarem uma indiferença à dor, à avareza e à aprovação social. Eles intencionalmente buscavam o tipo de desafio que os outros homens evitavam: tomavam banhos gelados no inverno, faziam atividades físicas extenuantes, vestiam-se de modo simples e procuravam uma alimentação frugal. Eles acreditavam que o “caminho mais difícil” era a única maneira de viver uma vida plena, era o único modo para crescer e progredir.
Então avançamos aos dias de hoje, onde a quantidade de luxos disponíveis aumentou exponencialmente. A despeito dos mais de 2.000 anos que nos separam, os homens modernos encaram as mesmas decisões de antes: até que ponto você deve permitir-se o conforto, e até que ponto você deve manter-se afastado dele, preservando sua independência, seu espírito crítico e sua resistência física? Devemos seguir a trilha mais fácil ou persistir nos caminhos mais exigentes?
À espera de sua decisão
Exceto pela ocorrência de alguma catástrofe planetária ou de uma nova Guerra Mundial, dificilmente algum outro evento na nossa civilização irá empurrar os homens para viver estritamente segundo os antigos códigos universais de Masculinidade. Se você quiser viver como um Homem, você deverá – assim como os Estoicos fizeram – intencionalmente nadar contra a corrente da cultura vigente, fortalecer seu caráter e viver segundo seus próprios valores.
Infelizmente, sem uma força externa exigindo a obediência aos códigos, a maioria dos homens modernos continua escolhendo a trilha mais fácil e sequer considera a possibilidade de tentar viver de outro modo. Naturalmente, isto produziu – e continua produzindo – toda sorte de problemas sociais.
Entretanto, alguns poucos homens ainda são capazes de ouvir o chamado ancestral e decidiram responder a ele. Agir assim nesse mundo moderno fácil, confortável e seguro, requer uma dose surpreendente de força de vontade e disciplina. Se quiser seguir o mesmo caminho, você deverá ser proativo. Ao invés de gastar suas energias se queixando que a cultura atual não valoriza ou encoraja a Masculinidade, você deve canalizar seu esforço para ir morro acima, resistir à fragilidade, criar sua própria tribo, e formar um círculo de amizade com pessoas de honra.
Apesar da tarefa não ser fácil, um homem que decide viver segundo os antigos códigos de Masculinidade faz esta opção por livre e espontânea vontade. Não porque ele é pressionado ou coagido a tomar esta decisão, mas porque compreendeu que este caminho sempre foi o mais satisfatório e pleno de realizações.
Qualquer um pode nascer do sexo masculino. Mas apenas os Homens farão a escolha de tornarem-se Homens de Verdade.
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