Quem nunca? Dar aquela passada pelo Xhamster e investir ali alguns minutos ou horas de fisioterapia para seu antebraço, hein? O que me diz?
Ah, boa e gentil pornografia… acessível online de qualquer lugar, a qualquer hora, no notebook, no tablet ou no smartphone. Como resistir à tentação? Que mal isso pode fazer afinal de contas, né? Além de estimular você, a pornografia deixa o cérebro antenado com o tesão, como uma faca bem amolada, certo?
Errado. Tudo errado e no último grau possível. E você vai entender porquê.
AS EVIDÊNCIAS QUE VOCÊ NÃO QUERIA OUVIR
A pornografia é um veneno para sua masculinidade. Ela não amplifica o Homem em você. Ela o diminui, desgasta, corrói. E existem evidências científicas mais que suficientes para você entender como isso ocorre.
O consumo de pornografia compromete seu desempenho cognitivo e reduz a sua capacidade de executar tarefas. Até mesmo a exposição frequente a fotos pornográficas interfere com o funcionamento da sua memória de trabalho – a parte do cérebro dedicada às tarefas e metas do dia a dia. Quanto mais fotos você vê, mais lento e menos eficaz você se torna.
Em uma pesquisa envolvendo 569 homens entre 18 e 68 anos de idade, a intensidade de exposição à pornografia esteve predominantemente associada a sintomas negativos. Um outro estudo com 2.737 homens detectou que o consumo frequente de pornografia relacionou-se de modo estatisticamente significativo à ocorrência de impotência durante atividades sexuais de fato.
No artigo Porn is boring and mentally damaging (Pornografia é tediosa e causa danos mentais), o jornalista Martin Daubney abordou com grande inteligência o resultado de uma pesquisa britânica conduzida pela Universidade de Kent. Após avaliar 366 mulheres com idades entre 17 e 60 anos, os pesquisadores descobriram que o desejo de “perfeccionismo sexual” – plantado pela exposição repetida à pornografia online – causava um grande estresse de expectativa tanto entre homens quanto entre mulheres. Todos esperam dar e receber a perfeição na cama, e terminam se sentindo desapontados e não curtindo o sexo livre, leve e solto.
De acordo com a mesma pesquisa, a expectativa de performance afetava a capacidade das mulheres em atingir o orgasmo, chegando a causar disfunção erétil nos seus parceiros devido à pressão por um desempenho olímpico.
TAMANHOS E COMPARAÇÕES
A insatisfação quanto ao tamanho do próprio pênis é maior entre os consumidores frequentes de material pornográfico. É inevitável comparar-se àquelas mangueiras de incêndio abastecidas com litros de esperma que os astros pornôs carregam no meio das pernas. Como a maioria dos caras ostenta ereções entre 13-22 cm de comprimento – bem abaixo da média dos Kid Bengala e Long John da vida -, eles criam dentro de si um senso de que são “insuficientes”. Enquanto você contempla seu próprio bilau com tristeza e decepção, sua autoconfiança vai por água abaixo, a ereção perde ímpeto, a timidez avança e sua vida sexual vira uma merda.
Muitos homens que se masturbam regularmente assistindo pornografia afirmam – sem vacilar – que o prazer solitário em frente à tela supera o prazer do sexo real. Em um programa de TV chamado Porn On the Brain, o mesmo Daubney entrevistou 23 homens entre os mais vorazes consumidores de pornografia online da Grã-Bretanha. Um deles, um jovem de 19 anos de idade que revelou masturbar-se 28 vezes ao dia, afirmou categoricamente: o pornô é sempre melhor. Estes caras se tornaram tão dependentes de imagens sexuais artificiais que precisam pensar nela durante o sexo real. Sem essa projeção, são incapazes de endurecer e agir.
O lance é que o consumo de pornografia ensina o cérebro a se satisfazer principalmente com o sexo virtual, negligenciando ou abrindo mão de oportunidades verdadeiras. Esta é uma boa abordagem para passar a mensagem sobre o risco do vício em pornografia: diga a um homem que se ele assistir pornô ele vai para o inferno ou para a cadeia e ele irá rir da sua cara. Diga a esse mesmo homem que vídeos pornôs podem deixá-lo com paumolescência e ele irá parar para ouvir o que você tem a dizer.
O contato frequente com pornografia também pode colocar sua vida conjugal na lista das espécies ameaçadas de extinção. Uma avaliação de 1755 casais heterossexuais aferiu o efeito da pornografia sobre seu relacionamento. A pesquisa observou que o contato frequente com pornografia estava associado a redução do desejo feminino, deterioração da comunicação interpessoal do casal e menor satisfação e estabilidade do relacionamento.
Se você é fã de vídeos pornôs, a menos que sua mulher se pareça com alguma daquelas atrizes saradas e curvilíneas, ou esteja disposta a fazer uma orgia com outras deusas tão gostosas quanto ela, é bastante provável que você termine se interessando mais por fantasias de mentirinha numa tela que pela mulher de carne e osso bem aí do seu lado.
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