Alguns relacionamentos dão tão certo que chegamos a acreditar que amor à primeira vista e almas gêmeas realmente existem. Sinceramente, isso é o tipo de esperança fútil que tira todo o mérito do esforço que casais que deram certo tiveram para que o relacionamento deles vicejasse.
Um relacionamento não é um jogo de dados. Ele é uma construção diária. E conservá-lo é uma habilidade que pode ser adquirida, como andar de bicicleta ou jogar xadrez – desde que o nível adequado de comprometimento, coragem e disciplina estejam presentes dos dois lados.
Se preservar um relacionamento é algo que pode ser ensinado e aprendido em qualquer idade, por que todas as pessoas não trabalham nesse sentido? A resposta é simples: porque as pessoas não sabem o que é um relacionamento ou o que deveriam esperar dele – como poderiam então aprender a conservá-lo?
A maioria não lê artigos, revistas ou livros sobre relacionamento, não participa de seminários e discussões sobre o tema, então não sabe definir o que é uma relação. Essas pessoas confiam em seus instintos e fecham-se para qualquer aprendizado. Quando as coisas dão errado, se escondem sob o edredon confortável do Orgulho e do Ego e consolam-se com a ideia de que um dia, ah um dia hão de finalmente encontrar a outra metade da laranja que merecem e apaixonar-se à primeira vista.
O remédio para esse tipo de cegueira é revisar a imagem que você tem do que seria um relacionamento de verdade e quais as ferramentas comportamentais necessárias para mantê-lo vivo por muitos e muitos anos.
O escritor peruano Carlos César Salvador Arana Castañeda, mais conhecido simplesmente como Carlos Castaneda, certa ocasião escreveu que: “Ou nos tornamos miseráveis, ou nos tornamos fortes. Para qualquer lado, o esforço é o mesmo”.
Comprometa-se com essa ideia e parta em busca do que falta – e importa.
Quer saber mais sobre o assunto? leia “AMOR, AMIZADE, SEXO & FELICIDADE”.
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